imagem: arquivo / reprodução
Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) encontraram indícios de que pessoas obesas podem ter quadros mais severos de câncer de mama devido à eliminação de fluidos das células de gordura. As partículas são jogadas na corrente sanguínea e podem ocasionar um processo inflamatório, ou o agravamento do câncer de mama, caso a pessoa tenha câncer.
Segundo a especialista Ana Carolina Salles, médica oncologista, o processo que ocorre nas células de pessoas obesas podem influenciar no surgimento de mutação genética, além de impactar negativamente nas chances de cura de um paciente que tenha a doença, regredindo estágios potencialmente já curados. "A obesidade leva ao aumento do depósito de gordura no fígado, que leva à resistência à insulina que pode desencadear a produção de substâncias que ativam as vias da carcinogênese (processo de formação do câncer) podendo levar a um câncer de mama. Pacientes que já tenham um diagnóstico de câncer de mama e que fizeram tratamento com a intenção curativa, caso comecem a ganhar muito peso, também podem desenvolver resistência à insulina e ter um aumento do risco de reincidir a doença".
Em um comparativo com pessoas saudáveis, a pesquisa ainda não afirma, com certeza, que as pessoas obesas têm maior risco de desenvolver células mais agressivas e invasivas de câncer de mama, mas indica os caminhos para o desenvolvimento de outros estudos de testes diagnósticos e de técnicas terapêuticas para o problema.
O câncer pode ser causado por fatores externos que podem ser prevenidos, como substâncias químicas, radiação, e vírus, além de fatores internos, como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas, difíceis de serem controlados. Portanto, a maneira mais fácil de proteger a saúde, segundo o consultor da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, é manter o peso ideal para não agravar nenhuma doença. "Isso realmente é preocupante, porque todos nós sabemos que a obesidade é um cofator no agravamento de diversas doenças, como a hipertensão arterial, a Covid-19 e até mesmo o câncer. Então temos que tentar, o máximo possível, nos manter dentro do nosso peso saudável, nos alimentar da maneira saudável, e quem estiver acima do peso deve emagrecer", recomenda.
Os especialistas recomendam para que todos estejam atentos às mudanças do corpo, tanto mulheres, quanto homens. No caso das mulheres, a partir dos 40 anos, um exame de mamografia deve ser feito todos os anos para o rastreio da doença, além do autoexame que pode ser feito sempre por meio do toque. Já para os homens, casos menos comuns da doença, a recomendação é que, se houver alguma identificação de alteração na mama, como secreção, enrugamento da pele ou aparecimento de caroços, procure um médico.
Segundo a especialista Ana Carolina Salles, médica oncologista, o processo que ocorre nas células de pessoas obesas podem influenciar no surgimento de mutação genética, além de impactar negativamente nas chances de cura de um paciente que tenha a doença, regredindo estágios potencialmente já curados. "A obesidade leva ao aumento do depósito de gordura no fígado, que leva à resistência à insulina que pode desencadear a produção de substâncias que ativam as vias da carcinogênese (processo de formação do câncer) podendo levar a um câncer de mama. Pacientes que já tenham um diagnóstico de câncer de mama e que fizeram tratamento com a intenção curativa, caso comecem a ganhar muito peso, também podem desenvolver resistência à insulina e ter um aumento do risco de reincidir a doença".
Em um comparativo com pessoas saudáveis, a pesquisa ainda não afirma, com certeza, que as pessoas obesas têm maior risco de desenvolver células mais agressivas e invasivas de câncer de mama, mas indica os caminhos para o desenvolvimento de outros estudos de testes diagnósticos e de técnicas terapêuticas para o problema.
O câncer pode ser causado por fatores externos que podem ser prevenidos, como substâncias químicas, radiação, e vírus, além de fatores internos, como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas, difíceis de serem controlados. Portanto, a maneira mais fácil de proteger a saúde, segundo o consultor da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, é manter o peso ideal para não agravar nenhuma doença. "Isso realmente é preocupante, porque todos nós sabemos que a obesidade é um cofator no agravamento de diversas doenças, como a hipertensão arterial, a Covid-19 e até mesmo o câncer. Então temos que tentar, o máximo possível, nos manter dentro do nosso peso saudável, nos alimentar da maneira saudável, e quem estiver acima do peso deve emagrecer", recomenda.
Os especialistas recomendam para que todos estejam atentos às mudanças do corpo, tanto mulheres, quanto homens. No caso das mulheres, a partir dos 40 anos, um exame de mamografia deve ser feito todos os anos para o rastreio da doença, além do autoexame que pode ser feito sempre por meio do toque. Já para os homens, casos menos comuns da doença, a recomendação é que, se houver alguma identificação de alteração na mama, como secreção, enrugamento da pele ou aparecimento de caroços, procure um médico.
Fonte: Br 61
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