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domingo, 22 de outubro de 2023

Saúde da Mulher - Conscientização Contra o Câncer de Mama e a Prevenção de Doenças

imagem: arquivo / reprodução

***A preocupação com a saúde das mulheres é de extrema importância, ao longo da vida, as mulheres enfrentam desafios únicos relacionados à saúde que merecem cuidados específicos e atenção especial. A preocupação com a saúde das mulheres deve ir além da simples ausência de doenças. É fundamental promover a educação em saúde e incentivar a prevenção.




  imagem - Divulgação
 
Outubro Rosa: Conscientização e Prevenção do Câncer de Mama
 
A campanha do Outubro Rosa desempenha um papel essencial na conscientização sobre o câncer de mama. O objetivo é educar as mulheres sobre a importância da detecção precoce, do diagnóstico e do tratamento dessa doença.
 
A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir a morbidade associada ao câncer de mama. Através do autoexame das mamas, mamografia e exames médicos regulares, as mulheres podem identificar possíveis alterações e buscar atendimento médico o mais rápido possível. O Outubro Rosa também promove a redução do estigma associado ao câncer de mama, incentivando o apoio mútuo e a busca por recursos e informações.
 

 
Explorando mais aspectos na Saúde da Mulher
 
Além da conscientização da prevenção do câncer de mama, é de grande importância enfatizar também a diversidade de aspectos relacionados à saúde da mulher, como a vacinação para prevenir outras doenças.
 
A vacinação desempenha um papel crucial na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Além das vacinas recomendadas para todas as pessoas, existem algumas vacinas específicas importantes para a saúde da mulher. A médica e diretora clínica Dra. Marcela Rodrigues e o médico e diretor técnico Dr. Marco César Roque, da Salus Imunizações, citam algumas das principais:
 
- A vacina contra o HPV, por exemplo, é essencial na prevenção do câncer de colo do útero, vulva, vagina, ânus, orofaringe, bem como verrugas genitais. Essa vacinação é recomendada para meninas e mulheres jovens.
 
- A vacina contra a hepatite B é fundamental para todas as mulheres, com especial importância para aquelas que estão grávidas. Essa vacinação desempenha um papel crucial na proteção do fígado e na prevenção da transmissão do vírus para o bebê durante o parto.
 
- A vacinação contra a gripe é importante tanto para mulheres gestantes quanto para as não gestantes. Para gestantes, a vacinação protege contra complicações graves durante a gravidez e ajuda a transmitir anticorpos para o bebê. Para não gestantes, a vacinação reduz o risco de doença e complicações, enquanto contribui para a saúde pública ao prevenir a propagação do vírus. A vacina é segura e eficaz, e seus benefícios superam os possíveis riscos. Recomenda-se receber a vacina anualmente conforme as orientações médicas.
 
- A vacinação com a dTpa protege contra o tétano, difteria e coqueluche, sendo recomendada para mulheres grávidas para proteção tanto da mãe quanto do recém-nascido. Ao receber a vacina dTpa, as mulheres não gestantes desenvolvem imunidade contra essas doenças, reduzindo o risco de contrair e espalhar o vírus para outras pessoas, especialmente aquelas que são mais vulneráveis, como recém-nascidos, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
 
- A vacinação contra o herpes-zóster pode reduzir o risco dessa infecção viral dolorosa em mulheres com mais de 50 anos.
 
O Dr. Marco César Roque destaca que a conscientização sobre a vacinação também é crucial para combater a desinformação e as preocupações infundadas relacionadas às vacinas. A disseminação de informações precisas e baseadas em evidências pode ajudar a aumentar a confiança nas vacinas e incentivar a adesão a programas de imunização.
 
A conscientização sobre a saúde da mulher, especialmente em relação ao câncer de mama, e a manutenção das vacinas em dia trazem diversos benefícios. A detecção precoce do câncer de mama aumenta as chances de tratamento bem-sucedido e reduz a necessidade de procedimentos invasivos.
 
Além disso, a conscientização possibilita uma abordagem proativa para a saúde mamária, com a busca de exames regulares e a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios e uma dieta equilibrada. A vacinação, por sua vez, previne doenças que podem ter impactos graves na saúde das mulheres, oferecendo proteção contra infecções virais, como o HPV, hepatite B, gripe, tétano, difteria, coqueluche e herpes-zóster.
 
A Dra. Marcela Rodrigues conclui dizendo que é essencial que as mulheres estejam cientes dessas informações, busquem orientação médica adequada e mantenham suas vacinas em dia para garantir uma vida saudável e bem-estar duradouro.
 
 
 
Mais Sobre Marcela Rodrigues: Diretora da Salus Imunizações
  • Médica com graduação e residência em dermatologia pela faculdade ciências médicas de Santos, atuando há 25 anos na área da saúde.
  • Membro da sociedade brasileira de dermatologia.
  • Membro da sociedade brasileira de imunização.
  • Membro da associação brasileira de melanoma.


Mais Sobre Marco César Roque: Diretor Técnico da Salus Imunizações
  • Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos com residência em Neurologia Pediátrica pelo Hospital do Servidor Público Estadual- IAMSPE, responsável pelo setor de Neurologia
  • Pediátrica do Grupo Santa Joana. Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, é preceptor do programa de Residência Médica do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus -PMSP.

Fonte: Gabriela Dallo da plataforma RTA Comunicações.

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sábado, 21 de outubro de 2023

Cordão de girassol: o que significa esse símbolo?


imagem: arquivo / reprodução

***Fique ligado, agora é lei.




Criado em 2016 pelos funcionários do aeroporto Gatwick em Londres, o cordão de girassol é um item utilizado para identificar pessoas que enfrentam desafios diários relacionados à saúde mental e deficiências não visíveis ou doenças raras.

Nesse contexto, o cordão de girassol tem se destacado como um símbolo de apoio e empoderamento para aqueles que vivenciam deficiências ocultas, principalmente as pessoas autistas.

Ao usar esse cordão, as pessoas que enfrentam condições como autismo e outros transtornos e deficiências invisíveis. Desta forma, é promovida a conscientização e educa a sociedade sobre essas questões e promovendo a aceitação.

Neste artigo, exploraremos a importância desse cordão e como ele está contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.

O que o cordão de girassol representa?

imagem: cordão de girassol verde / reprodução

O cordão de girassol é um acessório utilizado como símbolo de conscientização e apoio a pessoas autistas e com deficiências ocultas. Inspirado na beleza e resiliência dos girassóis, esse cordão representa solidariedade e compreensão.

Além disso, o cordão possibilita a identificação e a conexão entre pessoas que possuem essas mesmas condições, permitindo a formação de redes de apoio e proporcionando um senso de pertencimento.

O item também representa empoderamento. Ele simboliza a força e a resiliência daqueles que vivenciam o autismo e as deficiências ocultas, encorajando-os a abraçar sua individualidade e expressar-se livremente, sem medo de serem julgados ou estigmatizados.

Quem pode usar o cordão de girassol?

Geralmente, quem usa o acessório são as pessoas com deficiências ocultas e/ou invisíveis, que são condições de saúde que não são facilmente identificadas ou visíveis externamente.

Diferentemente de deficiências físicas óbvias, como a falta de mobilidade ou a utilização de cadeiras de rodas, as deficiências invisíveis são caracterizadas por sintomas internos ou emocionais que podem não ser visíveis para os outros.

Essas condições podem abranger uma ampla gama de problemas de saúde, como:

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA);
  • Transtornos de ansiedade;
  • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
  • Transtornos de humor;
  • Doenças crônicas;
  • Problemas de saúde mental;
  • Entre outros.
Embora as pessoas que vivenciam deficiências ocultas possam não apresentar sinais óbvios, isso não significa que não enfrentam desafios significativos em suas vidas diárias.

As deficiências invisíveis podem impactar diferentes aspectos da vida das pessoas, como o desempenho acadêmico, o funcionamento social, a capacidade de concentração, a saúde emocional e a qualidade de vida geral.

No entanto, essas condições podem ser menos compreendidas ou até mesmo negligenciadas, uma vez que podem não ser visíveis externamente.

É importante aumentar a conscientização sobre as deficiências ocultas, para haver uma compreensão e apoio adequados para as pessoas que vivenciam essas condições.

O uso desse cordão tem sido uma maneira de promover a conscientização e a aceitação dessas deficiências, buscando criar uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.



Uso do cordão de girassol agora é lei nacional!

imagem: martelo legislação / divulgação

Em 17 de julho de 2023, foi promulgada uma nova alteração na Lei Brasileira de Inclusão, que traz uma importante mudança:

A partir de agora, o cordão de girassol, que simboliza as "deficiências ocultas", passa a ser reconhecido como um símbolo nacional de identificação para pessoas com esse tipo de deficiência. Essa modificação está registrada no Artigo 2º-A da LBI.

É importante ressaltar que o uso do cordão de girassol é opcional, e sua ausência não afeta o direito ao exercício dos direitos e garantias previstos em lei. Além disso, é válido destacar que o uso do símbolo não dispensa a apresentação de um documento comprobatório da deficiência, caso seja solicitado pelo atendente ou pela autoridade competente.

No Brasil, antes mesmo de ser lei nacional, alguns estados já haviam criado leis que reconhecem a importância do uso do cordão do girassol, e que auxiliam no processo de distribuição gratuita para pessoas que se enquadram no uso dele.

Lei 14.444, em Belo Horizonte

Instituiu o uso desse cordão como identificação para pessoas com deficiências invisíveis, garantindo tratamento adequado e evitando constrangimentos. Aprovada por unanimidade, a lei assegura direitos de atenção especial e atendimento prioritário, sem dispensar a apresentação de documento comprobatório da deficiência.

Lei 11.488, no Espírito Santo

O governador Renato Casagrande sancionou a lei Nº 11.488, reconhecendo o uso do desse cordão como um instrumento auxiliar de identificação de pessoas com deficiências ocultas, como o autismo. O acessório consiste em uma faixa verde estampada com girassóis e seu uso é facultativo.

Lei 6.842/2021, no Distrito Federal

No ano de 2021, foi instituída no Distrito Federal a Lei 6.842/2021, que estabelece o Colar de Girassol como um meio de identificação para pessoas com deficiências ocultas. O objetivo é proporcionar atendimentos adequados, evitando constrangimentos e reduzindo o estresse enfrentado por essas pessoas em situações rotineiras.

O uso do colar é opcional e não afeta os direitos das pessoas com deficiência. A lei também prevê a orientação de funcionários em estabelecimentos públicos e privados para garantir o devido atendimento aos portadores do colar.

Na Paraíba, um projeto de lei referente ao uso colar do girassol está em votação e aprovação, o mesmo acontece no estado de São Paulo, que ainda não instituiu nenhuma lei referente ao uso do cordão.

Entretanto, mesmo sem as leis, as pessoas já usam o cordão de girassol como meio de conscientizar ainda mais as pessoas ao redor e promover inclusão.

Fonte:   Isabela Marques / GenialCare
Publicado em 30 de maio de 2023
Atualizado em 19 de outubro de 2023

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terça-feira, 17 de outubro de 2023

Cerca de 26,8% dos brasileiros diagnosticados com ansiedade

imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil / reprodução

***Dos brasileiros diagnosticados, 31,6% são jovens de 18 a 24 anos. Nota-se ainda uma prevalência alta na região Centro-Oeste, com 32,2% — e entre as mulheres, na qual atinge 34,2%.



Cerca de 26,8% dos brasileiros foram diagnosticados com ansiedade, com um índice alarmante de 31,6% entre os jovens de 18 a 24 anos, e prevalências notavelmente elevadas no Centro-Oeste com 32,2 —  e também entre as mulheres, com 34,2%. Os dados fazem parte do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), um estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a Organização Global de Saúde Pública Vital Strategies.

Enquanto isso, 12,7% dos brasileiros foram diagnosticados com depressão, sendo mais frequente na região Sul com 18,3%, entre mulheres com 18,1%, e nas faixas etárias de 55 a 64 anos com 17% e 18 a 24 anos com 14,1%. A pesquisa foi realizada entre 2 de janeiro e 15 de abril, nas cinco regiões do país, pelo instituto Vital Strategies Brasil, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Umane.

A neuropsicóloga e doutora em psicologia Roselene Espírito Santo Wagner avalia que diversas condições sociais no Brasil, incluindo instabilidade financeira, baixa escolaridade e problemas de infraestrutura, como a má qualidade dos serviços públicos, estão entre os fatores que contribuem para fazer do país um dos líderes em incidência de transtornos de ansiedade na população.

"Os fatores ansiogênicos vêm da instabilidade financeira, baixa escolaridade, que não permite a ascensão profissional; falta de transporte público, que facilite a locomoção dentro da cidade; os engarrafamentos e horas perdidas no trânsito no ir e vir; a violência, a alta criminalidade, a falta de acesso à saúde de qualidade, principalmente à saúde mental, são estímulos estressores", explica.

De acordo com o Ministério da Saúde, transtornos de ansiedade podem manifestar-se de várias maneiras, incluindo ansiedade persistente sem motivo claro ou episódios intensos que podem paralisar a pessoa. A sensação desconfortável pode levar o indivíduo a alterar sua rotina para evitar a ansiedade, como por exemplo, deixar de usar o elevador.

Diferença entre a ansiedade comum e um transtorno de ansiedade
O psiquiatra do Hospital Anchieta de Brasília Pedro Leopoldo explica que a ansiedade é comum na natureza humana. Segundo ele, a ansiedade é uma resposta emocional e fisiológica normal, pois nos prepara para o estresse, por exemplo, para a defesa e para tomar decisões. "Onde isso começa a nos adoecer? A ansiedade começa a aparecer em situações que não precisava e não deveria, por exemplo numa reunião, no momento em que eu tenho que entregar um produto", expõe.

De acordo com psiquiatra, os sintomas da ansiedade incluem:

  • Preocupação excessiva;
  • Medo;
  • Tensão muscular;
  • Inquietação;
  • Insônia;
  • Taquicardia;
  • Sudorese;
  • Falta de ar.
Quando a ansiedade se torna uma condição crônica, pode impactar na vida pessoal e profissional da pessoa, prejudicando sua capacidade de tomar decisões e de realizar atividades do dia a dia.

Tratamentos
A neuropsicóloga Roselene Espírito Santo avalia que a ansiedade, se não for tratada, pode servir de gatilho para outros transtornos, chegando a desencadear doenças psicossomáticas, que impactam tanto a saúde mental quanto a física. Por exemplo, condições como gastrite, úlceras, colites, taquicardia e hipertensão. Adicionalmente, crises de ansiedade também têm o potencial de gerar ataques de pânico e evoluir para a síndrome do pânico.

O Ministério da Saúde informa que existem três tipos de tratamento para os transtornos de ansiedade:

  • Medicamentos (sempre com acompanhamento e receita médica);
  • Psicoterapia com psicólogo ou com médico psiquiatra;
  • Combinação dos dois tratamentos (medicamentos e psicoterapia).
Segundo a pasta, a maioria das pessoas começa a se sentir melhor e retorna às suas atividades após algumas semanas de tratamento, tornando essencial a busca por auxílio especializado na unidade de saúde mais próxima. Para alcançar melhores resultados e minimizar prejuízos, é importante um diagnóstico precoce e preciso, um tratamento eficiente e acompanhamento prolongado.

Reportagem: Sophia Stein

Edição:Zildenor Dourado

Fonte:  Br 61

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Número de testes positivos para covid mais que dobra em 1 mês, indica Abramed

imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil / reprodução

***Segundo Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, em setembro, houve um aumento de 73,2% de exames em comparação ao mês de agosto.



Os testes positivos para coronavírus mais que dobraram de agosto para setembro de 2023. Em agosto foram realizados 26.530 testes de Covid-19, com 11% de positividade. Já em setembro, os números saltaram para 45.957 com 23% de positividade. Os índices indicam um aumento de 73,2% no número de exames e de 12 pontos percentuais na taxa de positividade. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

Números parecidos foram detectados pelo Ministério da Saúde. Na última semana de agosto foram notificados 12 mil casos da doença no país. Na comparação com a última semana do mês de setembro, os casos detectados subiram para 30 mil. A maior incidência dos casos está na região Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Distrito Federal.

De acordo o infectologista, Julival Ribeiro, a alta dos casos está associada à baixa adesão da população à vacinação. Segundo ele, os reforços da vacinação proporcionam um novo estímulo que aumenta a proteção em relação à Covid-19.

"Nós sabemos que a vacina nos dá uma proteção durante certo tempo e com o passar do tempo nós vamos perdendo essa proteção. Além do que, sobretudo em pessoas idosas, pessoas com doenças crônicas, essas pessoas respondem muito menos a vacinação do que as pessoas sadias. Portanto é muito importante que as pessoas que nunca tomaram a vacina da Covid, ou seja, o esquema básico, façam isso. E aquelas pessoas que segundo o Ministério da Saúde tem que fazer reforço com a dose bivalente da Pfizer, elas devem procurar também para atualizar a sua vacina", explica.

Ainda segundo o Ministério da Saúde mais de 29 milhões de pessoas já receberam a vacina bivalente contra a covid-19. De acordo com a pasta, a cobertura vacinal do imunizante é de 16,63% da população brasileira. Estimativa essa que está muito abaixo da meta de 90% preconizada pelo Ministério da Saúde. Já entre a vacinação monovalente mais de 517 milhões de doses foram aplicadas.

Aposentada, Beatriz de Fátima descobriu a doença por meio de um teste de farmácia. Ela conta que não chegou a completar o esquema vacinal e como isso pode ter influenciado a intensidade dos sintomas da doença.  

"Foram três dias bem ruins, dois dias com crise mais intensa. Eu fiquei em isolamento social e doméstico por nove dias, repeti o teste, deu negativo, e eu voltei à vida normal. Eu não tomei as doses de reforço da Covid, eu só tomei três doses. Eu acho que foi até por isso que eu tive esses sintomas tão fortes", diz.

Nova variante tem alta transmissibilidade
Segundo o infectologista a atual cepa que está circulando no mundo — a Éris, uma subvariante da Ômicron — tem alta transmissibilidade entre as pessoas; porém, os casos notificados são mais leves e não requer hospitalização. Entretanto, ele alerta para os cuidados que devem continuar sendo tomados pela população, principalmente pelo grupos de risco.

"As pessoas idosas, pessoas com doenças crônicas: hipertensa, diabética, pessoas com câncer, pessoas com outras doenças imunossupressoras, ao se deslocar para algum ambiente com baixa ventilação, devem usar uma máscara e não esquecer de higienizar suas mãos. Sobretudo, volto a repetir: locais aglomerados, fechados e com baixa ventilação", ressalta.

Fonte:  Br 61

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domingo, 8 de outubro de 2023

Entenda o que é ESG e por que ele é muito mais que uma sigla

imagem: arquivo / reprodução

***Conteúdo completo do Habitability para que você entenda o que é ESG desde sua origem até as exigências mais atuais para empresas e pessoas.




Ainda pouco conhecido fora dos círculos especializados, o conceito de ESG, que reúne as políticas de meio-ambiente, responsabilidade social e governança, será cada vez mais cobrado das empresas. Mas ele não se restringe às corporações, pois envolve pessoas e meio-ambiente. Conheça, de modo prático, a história do ESG e entenda o que significa cada letra da sigla. E mais: saiba porque o ESG também está diretamente relacionado à geração de negócios.


O QUE É "ESG"
Inicialmente é uma sigla, em inglês, que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo foi cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Os critérios ESG estão totalmente relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelo Pacto Global, iniciativa mundial que envolve a ONU e várias entidades internacionais.

Para a KPMG, o ESG é uma jornada de transformação dos negócios e envolve a construção de um mundo inclusivo, ético e ambientalmente sustentável, que garanta a qualidade de vida para todos. A consultoria destaca que essa meta depende da habilidade das empresas em desenvolver e implementar práticas de negócios que alinhem lucro, propósito e transparência.


A PRÉ-HISTÓRIA DO ESG
As ideias que sustentam os investimentos ESG são antigas. Os principais pensadores e economistas alertaram sobre os perigos dos danos ambientais ou os males sociais causados ​​por certos produtos ou práticas de negócios por muitos séculos.

A fundação da rede interdisciplinar do Clube de Roma, em 1968, e seu relatório inaugural (The Limits to Growth, 1972) foi um passo fundamental para mudar o paradigma de como nossas atividades econômicas interagem com o mundo natural. Na década de 1990, a ideia de que empresas, organizações e investidores deveriam levar em conta os custos ambientais e sociais tornou-se mais amplamente reconhecida, com o surgimento do primeiro índice de ações "socialmente responsável", o índice Domini 400 Social, e o "triple bottom" (também conhecida como TBL e 3BL) ou "pessoas, planeta e lucros".

Foi um marco contábil, sob o qual as organizações passaram a levar em consideração seu desempenho social e ambiental, além de seus resultados financeiros.


ESG E US$ 100 TRILHÕES
A formalização do ESG começou em 2004, como citado no início do texto, e dois anos depois, a ONU lançou seus Princípios para o Investimento Responsável, uma estrutura para incorporar questões ESG ao investimento.

Isso começou com 63 signatários, supervisionando US$ 6,5 trilhões em ativos, e cresceu para mais de 3 mil signatários, com mais de 100 trilhões de dólares em ativos até 2020.

O apoio multinacional aos objetivos ESG deu um grande passo em 2015, quando os 193 países da Assembléia Geral da ONU adotaram os 17 objetivos globais interligados (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável/ODS) da ONU,  com a meta de colocar o mundo em um caminho em direção a um futuro mais sustentável e igualitário.

Alcançar os ODS pode criar oportunidades no valor estimado de US$ 12 trilhões até 2030, de acordo com a Comissão de Negócios e Desenvolvimento Sustentável.


A IMPORTÂNCIA DO ESG NOS NEGÓCIOS
Além dos motivos óbvios, o ESG também tem um impacto para as companhias e investidores. O conceito não é apenas uma estrutura que as instituições financeiras e investidores devem relatar. Ele está no radar de funcionários, reguladores e todos os envolvidos no ecossistema. Por quê? Simplesmente porque fenômenos como o surto de coronavírus e as mudanças climáticas nos fazem perceber que não somos os donos do nosso planeta, mas sim os administradores da natureza.

O ESG está assumindo uma importância ainda maior à luz dos eventos recentes: as empresas têm a responsabilidade e os recursos para realizar ações climáticas positivas, construindo um futuro mais sustentável e resiliente e "colocando dinheiro onde ele precisa estar".


"RELAÇÃO UMBILICAL" COM MEIO-AMBIENTE
A letra E, da sigla, representa o impacto que uma empresa causa no ambiente natural. Isso inclui questões como poluição (emissões de carbono, produtos químicos e metais tóxicos, embalagens e outros resíduos), o uso de recursos naturais (água, terra, árvores) e as consequências para a biodiversidade (a variedade de vida na Terra), bem como tenta minimizar a nossa pegada ambiental (eficiência energética, agricultura sustentável, edifícios verdes).

A relação entre o ESG e o meio ambiente é umbilical, como pontuou o site Um Só Planeta recentemente. Ao acompanhar uma tendência que se desenvolveu ao longo de décadas, o fortalecimento da sigla no mundo dos negócios mostra como o valor de uma empresa está atrelado não somente a resultados financeiros, mas também a conquistas não materiais que refletem a missão e os propósitos de uma marca e a contribuição dela para a sociedade.


EMPRESAS COMPROMETIDAS
A letra S, de responsabilidade social, da sigla, indica os fatores que afetam as pessoas – sejam funcionários, clientes ou a sociedade em geral. "Temos de dar especial atenção ao S, especialmente no Brasil", pontuou Rubens Menin, presidente do conselho administrativo da MRV&CO, em entrevista recente ao Habitability.

A afirmação do executivo é consonante ao que o mercado tem observado e contempla que o S também cobre questões como saúde e segurança para funcionários ou padrões de trabalho e bem-estar para outros trabalhadores da cadeia de suprimentos das empresas. A letra também envolve segurança de produtos para consumidores ou privacidade e segurança de dados para seus usuários.

Na dianteira do S, cada vez mais os investidores querem ver que as empresas estão ativamente comprometidas com a superação da desigualdade e da discriminação, tanto por meio do tratamento justo dos funcionários quanto garantindo que nenhum grupo social seja excluído do acesso a produtos e serviços essenciais.


O "G", DE GOVERNANÇA
Os fatores de governança estão relacionados ao fato de uma empresa administrar seus negócios de maneira responsável. Isso leva em consideração os requisitos éticos de ser um bom cidadão corporativo, como políticas anticorrupção e transparência tributária, bem como preocupações tradicionais de governança corporativa, caso do gerenciamento de conflitos de interesse, diversidade e independência do conselho, qualidade das divulgações financeiras e avaliação sobre se os acionistas minoritários são tratados de forma justa pelos acionistas controladores.

Os dados de governança, ao contrário dos dados ambientais ou sociais, têm sido compilados há mais tempo e os critérios para o que compreende a boa governança e sua classificação têm sido mais amplamente discutidos e aceitos. Há, inclusive, metodologias como a criada pela Universidade de Harvard, para avaliar o nível de governança nas corporações.

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge, assina a adesão do ministério à Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).


ESG NO BRASIL
O conceito ganhou maior relevância nos últimos anos e um levantamento da Rede Brasil do Pacto Global confirma isso. Ele cruza uma análise integrada de informações coletadas via Social Listening pela plataforma Stilingue (isso inclui mais de 35 milhões de publicações coletadas no ambiente digital no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020), além de resultados de pesquisa quantitativa e qualitativa, realizadas no período de fevereiro e março de 2021, com 308 membros da Rede Brasil do Pacto Global, sobre percepções e ações práticas de ESG dentro das empresas mais atuantes neste setor no país.

De acordo com Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, o país vivencia a ascensão do conceito ESG, com uma intensa mobilização do mercado, em parte, por conta da pandemia da Covid-19. Para 2021, a maior parte das empresas entrevistadas revelou ser estimulada com alta frequência a repensar e criar soluções que impactem positivamente nos critérios ESG.

Fonte:  Habitability

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Pix automático: ferramenta teve lançamento adiado para outubro de 2024

imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / reprodução

***O ajuste foi feito por conta da complexidade do produto e a necessidade de conferir mais segurança aos usuários, segundo o Banco Central.



Na 20ª reunião plenária do Fórum Pix, na última terça-feira (3), o Banco Central divulgou que o lançamento do Pix Automático terá nova data. A ferramenta será apresentada ao público em outubro de 2024. Anteriormente previsto para abril de 2024, o BC e os integrantes do Grupo Estratégico de Segurança (GE-Seg) decidiram aprimorar as regras e os procedimentos operacionais. De acordo com a instituição financeira, os técnicos viram a possibilidade de ofertar um canal para denúncias em casos de fraude nos aplicativos dos bancos que ofertarem o Pix.

Na opinião do conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade, Adriano Marrocos, a nova modalidade promete revolucionar as transações em diferentes modelos de negócios e ainda reduzir o nível de insegurança da população, que portava dinheiro e vários cartões.

"Vamos eliminar um cartão, uma senha e o risco. Não fosse suficiente, iremos levar à população a necessidade de aprimorar conhecimentos na gestão financeira, pois o controle será mais efetivo e isso trará maior discussão no ambiente familiar, sobre despesas que podem ser reduzidas e facilitar a administração do orçamento", avalia.

Além da questão da segurança, a reunião também abordou temas como o aperfeiçoamento do procedimento operacional para comunicação aos titulares de dados pessoais em casos de vazamento, a definição de critérios objetivos sobre a responsabilidade dos participantes no gerenciamento do risco de fraude, a possibilidade de cadastro obrigatório de dispositivo para a realização das transações Pix, entre outros assuntos.

De acordo com o Banco Central, a ferramenta é complexa e precisa de um tempo necessário para o desenvolvimento dos múltiplos atores, do andamento da definição das estratégias comerciais pelas instituições participantes do Pix e de questões organizacionais do próprio banco.

A instituição financeira mostrou, em um levantamento recente, que o Pix faz parte cada vez mais da rotina dos brasileiros. Os dados revelam que foram realizadas 2,9 bilhões de transações Pix, só em 2022. O número representa um aumento de 107% em relação a 2021, quando o volume foi de 1,4 bilhão.

O advogado e mestre em Gestão de Riscos e Inteligência Artificial da Universidade de Brasília (UnB) Frank Ned Santa Cruz está otimista com a ferramenta, mas lembra que todo tipo de operação no espaço digital requer não só mecanismos de segurança maior, mas também atenção por parte do usuário.

"A maioria das fraudes ocorre em virtude do comportamento do usuário. Então muitas vezes o usuário acaba se iludindo com certas ofertas, acaba passando dados pessoais a terceiros —  e dessa forma fica vulnerável à fraude".

Após o lançamento do Pix Automático, o BC informou que já estão previstos estudos e aperfeiçoamentos do produto que poderão incluir outras funcionalidades no serviço como, por exemplo, a possibilidade de portabilidade das autorizações para usar a conta de outra instituição e a definição de priorização de pagamentos programados para o mesmo dia.

Fonte:  Br 61

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