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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Indústria deve abrir 540 mil novas vagas de emprego até 2025

imagem: Wilson Dias/Agência Brasil/ reprodução

***É o que mostra estimativa da Confederação Nacional da Indústria. Construção civil responde por 265 mil novos postos. Profissionais vão precisar de mais qualificação.



A indústria deve abrir 540 mil novas vagas de emprego até 2025. A estimativa, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), prevê salários entre R$ 1,8 mil e R$ 6,6 mil. Segundo a projeção, construção civil, logística e transporte e geração de energia são os setores responsáveis pelos novos postos de trabalho. O gerente-executivo do Núcleo de Inteligência e Análise de Dados da CNI, Marcio Guerra, destaca a importância dos quatro setores.

"São setores dinâmicos, que tiveram uma rápida recuperação pós-Covid, respondem por um grande volume de vagas, são vetores da descarbonização da economia e altamente impactados pela digitalização dos processos produtivos", afirma.



Responsável pela maior fatia, a construção civil responde por 265 mil novas vagas. O vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), João Accioly, entende que a economia brasileira conseguiu atingir um certo grau de estabilidade. Para ele, a esperada redução na Selic — taxa básica de juros, atualmente em 13,75% — vai gerar um reaquecimento no mercado, especialmente na indústria.

"O mercado imobiliário, a gente está com a expectativa de que deve melhorar a partir de agora no segundo semestre. E ele melhorando, naturalmente aquecendo, vai ter mais demanda por mão de obra, por mão de obra de todo tipo. Mas uma questão que foi muito bem colocada pela CNI: a gente vai exigir cada vez mais mão de obra um pouco mais qualificada no nosso segmento. De uma forma geral, buscamos qualificar mais o nosso pessoal, nossa mão de obra", afirma.

De acordo com a estimativa da CNI, quem busca emprego e também os trabalhadores que já atuam na área vão precisar buscar qualificação. A estimativa mostra que mais de 1,5 milhão de profissionais dos quatro segmentos vão precisar se atualizar. Na construção civil, 585 mil pessoas já inseridas no mercado de trabalho terão necessidade de formação complementar entre 2023 e 2025.

Qualificação profissional

Accioly afirma que o Sinduscon tem investido em centros de treinamento específicos para essa qualificação, em parceria com associações e entidades, como o SENAI. Ele explica que a ideia é dar maior especificidade para a complementação profissional, de modo que as empresas possam indicar quais áreas precisam de qualificação. Como é o caso da demanda por pintores.

"A gente pensa em fazer parcerias com o próprio Senai e outras instituições de ensino, para as empresas atuarem mais diretamente, especificando o que exatamente estamos precisando, que tipo de conhecimento que a gente sente falta ou de domínio de informações e de qualificação que estamos demandando do nosso funcionário para ganhar em produtividade, para que eles ganhem também um salário melhor e todo o mercado ganha com isso", pontua.

O deputado federal Mendonça Filho (União-PE) é membro da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo. Ele destaca a importância da recuperação da economia com a geração de empregos no setor industrial. O deputado defende avanços na educação para maior qualificação profissional.

"E evidentemente que isso também reforça a necessidade de nós avançarmos na pauta educacional, vinculada à educação técnica profissionalizante e a reforma do ensino médio, que eu tive a oportunidade de liderar a sua implementação como ministro da Educação, nos leva justamente a esse caminho, que é uma educação que qualifique cada vez mais o jovem para o mundo do trabalho, que em termos concretos significa melhor renda e maior empregabilidade", afirma.

Fonte:  Br 61

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Brasil atingiu apenas 40% das matrículas na educação profissional estipuladas para 2024

imagem: Senai/CE/ reprodução

***Segundo o MEC, o Plano Nacional de Educação estabeleceu a meta de 5 milhões de matrículas até 2024, mas apenas pouco mais de 2 milhões de estudantes estão matriculados nessa modalidade de ensino.



A educação profissional e tecnológica teve um aumento da procura de 13,7% em 2022. De 1.892.458 matrículas em 2021, passou para 2.152.506 no ano seguinte. Apesar do crescimento, o país ainda está longe da meta do Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE estipulou triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, chegando a 5 milhões de estudantes até 2024. O número atual representa apenas 40% da meta estabelecida para essa modalidade de ensino. Os dados são do Ministério da Educação (MEC).

Marcello Vieira, especialista em educação e professor do Instituto Federal de Brasília (IFB), lembra que a integração do ensino médio ao ensino profissionalizante é desafiadora. Para ele, é preciso investir na formação continuada.

"Esse é um desafio de conexão, mas que pode ser extremamente valoroso e assegurar uma oportunidade imediata de entrada desse aluno no mundo do trabalho.  A gente precisa investir na formação docente, os planos políticos pedagógicos pela autonomia da instituição são vários. Então, isso dificulta um pouco. E faz parte também a prospecção da própria instituição de saber o que oferecer para os alunos nessa articulação direta com o mundo real do trabalho, mas, sem dúvida, é um modelo que a gente precisa de mais investimento e de mais capacitação", afirma.

Segundo o MEC, as matrículas da educação profissional estão principalmente concentradas na rede privada, com 42,1%; seguida das redes estadual e federal, com 39,7% e 15,5%, respectivamente. De todas as etapas de ensino, a educação profissional é a que detém o maior número de matrículas na rede federal, alcançando 334.545 em 2022.

A educação profissional e tecnológica é uma modalidade de ensino que tem por objetivo preparar e desenvolver habilidades em jovens e adultos para o exercício de profissões, contribuindo para que eles se insiram no mercado de trabalho. O modelo de aprendizagem está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e pode ser oferecido no ensino médio e no superior, podendo constituir um itinerário formativo contínuo de aprendizagem ao longo da vida dos estudantes.

Legislação

Em consonância com as metas do Plano Nacional de Educação, o Senado vem propondo discussões e trabalhando em projetos que articulam a formação profissional técnica de nível médio com a aprendizagem profissional.

Dentre as propostas está o PL 6.494/2019, que institui a Política Nacional da Educação Profissional e Técnica, e a criação da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica (PRS 31/2023). A frente busca aumentar o número de matrículas e a qualidade na modalidade de ensino.

Para o presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senador Flávio Arns (PSB-PR), é preciso potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento do número de matrículas.

"Muitos são os desafios a serem superados pela educação profissional em nosso país. A começar pelo fato de que estamos muito distantes de alcançar a nossa grande meta do Plano Nacional de Educação para esta área. Precisamos de um ritmo de expansão das matrículas da educação profissional e tecnológica muito maior do que aquela que nós temos hoje. Então, tem que haver essa abertura para essa modalidade de ensino, em uma grande articulação com a sociedade. E isto é essencial para o país", diz.

O PL 6.494/2019 que institui a Política Nacional da Educação Profissional e Técnica já foi aprovado pelo Senado Federal e foi remetido à sanção. O plenário do Senado aprovou também a criação da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica, que deve ser instalada após o recesso parlamentar.

Fonte:  Br 61

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domingo, 23 de julho de 2023

Consumidores de baixa renda serão os mais impactados com possível fim do WhatsApp ilimitado nos pacotes das operadoras

imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/ reprodução

***A avaliação é da especialista em direito do consumidor Lorrana Gomes. Três das principais operadoras do Brasil estudam pôr um fim no serviço.



As três principais operadoras do Brasil - Tim, Vivo e Claro – que oferecem acesso ilimitado ao WhatsApp estudam pôr um fim no serviço. A mudança deve ocorrer devido aos custos relacionados à implementação da tecnologia 5G.  

Atualmente, as operadoras vendem pacotes de dados com uma franquia limite de consumo. Por meio de acordos com empresas de tecnologia, aplicativos como o Whatsapp são excluídos da contagem dos dados consumidos.

O acesso ilimitado ao WhatsApp se tornou um diferencial importante nas vendas de planos no país. Segundo dados da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, 62% dos brasileiros acessam a internet exclusivamente por meio de dispositivos móveis.

O levantamento também mostra que a principal utilidade do aparelho no país é para a troca de mensagens. De acordo com advogada, especialista em direito do consumidor Lorrana Gomes, a medida deve impactar principalmente os consumidores de baixa renda que dependem dos pacotes. Ela explica que no momento da contração do pacote, existem termos que definem o prazo de validade. Ao extrapolar o prazo as operadoras podem limitar o uso a aplicativos pré-determinados no contrato.

"Extrapolando esse prazo de validade é possível sim, a determinação de que o WhatsApp seja limitado, mas isso vai variar de acordo com o plano de cada consumidor e de acordo com a individualidade da contratação de cada um. Mas as operadoras em geral, elas não são obrigadas a manter a condição de forma fixa", afirma.

No entanto, as operadoras devem informar aos consumidores previamente, como ressalta a advogada.

"Imagino que eles vão realizar uma notificação prévia a cada consumidor, explicando sobre o fim do pacote ou a alteração dos termos dos pacotes que são utilizados para WhatsApp ilimitado e dá um prazo para o consumidor se adaptar. Se ele vai fazer um pacote por conta, aquele que a gente paga no final do mês ou se vai continuar utilizando meio pré-pago, mas dessa forma de forma ilimitada o aplicativo de mensagens".

A especialista frisa ainda que a medida não fere as leis consumeristas do Brasil desde que sejam respeitadas todas as minúcias da notificação prévia.

"O contrato não tem uma irregularidade assim tão marcante, mas é importante frisar que quem vai ser o prejudicado maior vai ser o consumidor. Então, uma pessoa que fez uma contratação online e teve a oportunidade de ler o termo não pode questionar depois, mas aquela pessoa que fez a contratação via mensagem de texto e que estava escrito que o WhatsApp seria limitado e não tinha prazo, talvez essa pessoa consiga algum recurso. Mas com certeza a gente vai ter algumas impugnações por parte do Procon e dos órgãos regulamentadores", aponta.

Para o empresário Phillip Oliveira, a medida prejudica os profissionais que utilizam o aplicativo para trabalhar.

"Essa atitude das operadoras é mais uma tentativa de aumentar lucros em cima da população. A gente já paga planos caríssimos para a realidade do brasileiro. O mínimo que as empresas de telefonia têm que fazer é oferecer o básico para comunicação. Se tirar o WhatsApp ilimitado, vai prejudicar muita gente que até mesmo trabalha com isso. Que está na rua trabalhando com WhatsApp", afirma.

As operadoras argumentam que para fornecer os serviços ilimitados, assumem custos de fornecimentos de dados ou cobram esses valores das fornecedoras dos aplicativos.

Fonte:  Br 61

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Cooperativas de crédito crescem e operam em 55,3% dos municípios brasileiros

imagem: arquivo / reprodução

***Quadro de associados também aumentou para 15,6 milhões, sendo 13,2 milhões de pessoas físicas e 2,4 milhões de pessoas jurídicas.



Segundo dados recentes do Banco Central (BC), as cooperativas de crédito crescem mais que os outros segmentos do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Dados da última edição anual do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), indica que o segmento opera em 55,3% dos municípios brasileiros, totalizando 9.122 localidades.

Até o fim de 2022, havia, em todo o país, 799 cooperativas singulares, 32 cooperativas centrais, quatro confederações e dois bancos cooperativos. O quadro de cooperados subiu 14,5%, passando de 13,6 milhões em 2021 para 15,6 milhões em 2022. O maior crescimento foi representado pela base de Pessoas Jurídicas, onde 90% são compostas por micro e pequenas empresas.

De acordo com o Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas da Bahia (OCEB – Bahia), Cergio Tecchio, o crescimento das cooperativas de crédito mostra que o segmento se encontra apto para ampliar ainda mais a participação no cenário do sistema financeiro nacional.

"Cada vez mais as cooperativas de crédito, que são instituições financeiras capacitadas que tem planejamento, tem mais participação na sociedade, na comunidade, seja ela em todo o país. Isso traz um trabalho todo de prospecção, de fazer com que os pequenos municípios, pequenas comunidades tenham assistência financeira integral através das cooperativas de crédito. Então o cooperativismo hoje está preparado e cada vez mais ele busca essa integração de oferecer uma gama muito forte de produtos e serviços a preços compatíveis com a necessidade do mercado", diz.

Os ativos totais das cooperativas de crédito, que inclui a carteira de crédito e os outros bens, totalizaram R$ 590 bilhões em dezembro de 2022, com alta de 28,6% no ano. As captações de recursos somaram R$ 466 bilhões e subiram 29,9%, em ritmo superior ao dos outros ramos do Sistema Financeiro Nacional.

Apesar da redução do ritmo de crescimento, a carteira de crédito ativa do SNCC chegou a R$383 bilhões em dezembro de 2022 e se manteve como o segmento do SFN com maior expansão de crédito (22,4% no ano). A maior parte desses ativos são representados pelas operações de crédito concedidas a micro e pequenas empresas, entre as Pessoas Jurídicas associadas, e a produtores rurais, entre as Pessoas Físicas.

O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas da Bahia, a da modernização da legislação foi essencial para expansão do número de créditos concedidos a micro e pequenas empresas.

"No momento em que a legislação nos permitiu a trabalhar com pessoa jurídica foi feito todo um trabalho estratégico de capacitação de fomento, de desenvolvimento de sistemas, planejamento estratégico no sentido de buscar as micro e pequenas empresas para que elas pudessem se associar à cooperativa e, principalmente, se desenvolveu produtos e serviços adequados para esses tipos de sociedade", afirma.

Segundo o BC, os ativos problemáticos (como empréstimos com inadimplência) cresceram em 2022 após dois anos seguidos de queda, atingindo 4,6% dos ativos totais. De acordo com o órgão, os níveis de reservas financeiras para cobrir possíveis prejuízos estão acima de 90% das perdas esperadas na carteira de crédito.

Regiões

De acordo com o BC houve crescimento do cooperativismo em 2022 em todas as regiões do país. Com destaque para a região Sul com unidades de atendimento em 95,9% dos municípios. Em seguida, Centro-Oeste (75,2%), Sudeste (70,3%) e Norte (36,9%). A região Nordeste é a menos contemplada por cooperativas de crédito, tendo cobertura em apenas 13,8% dos municípios.

Segundo o relatório, a região Norte foi a que mais cresceu no ano de 2022, com expansão de 34,7% no número de pessoas físicas e de 28,4% de pessoas jurídicas.

Marco Legal

As regras do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo foram atualizadas e modernizadas com a sanção da Lei Complementar 196/2002 beneficiando as cooperativas de crédito existentes no território brasileiro e representando um importante marco para o segmento.

Todas as atualizações da lei concederam maior segurança, protagonismo e alavancaram as cooperativas na economia brasileira.

Fonte:  Br 61

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