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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Mato Grosso apresenta casos de inovação na indústria

imagem: Senai MT / reprodução


***Automação, reaproveitamento de resíduos e economia circular foram destaques em encontro Jornada Nacional de Inovação da Indústria em Sinop.



A cidade de Sinop (MT) recebeu, na terça-feira (2), encontro da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT).

O encontro reuniu empreendedores, gestores e representantes do ecossistema de inovação em um dia de palestras, painéis e workshops voltados a temas estratégicos para a indústria local.

A programação contou com debates sobre transformação digital, logística industrial, transição ecológica, acesso a fomento para inovação e gestão empresarial. O objetivo foi aproximar empresas, especialmente micro e pequenas, a ferramentas e estratégias que fortaleçam a competitividade frente às novas demandas do mercado.

Mais do que falar de futuro, o evento mostrou que o Mato Grosso já vive essa transformação. Exemplos chamaram a atenção. A empresa local Thonet Interiores, por exemplo, está mudando a forma de produzir móveis planejados. Ao automatizar sua fábrica, a empresa reduziu a dependência da marcenaria tradicional, com reaproveitamento de resíduos.

Outro caso de destaque foi o da Giacomelli & Filhos, que construiu um ciclo sustentável "dos sonhos", na avaliação do especialista em Políticas e Indústria da CNI, Rafael Grilli. A empresa planta soja e milho, transforma a produção em bioenergia e ainda utiliza os resíduos para alimentar o gado. "É um ciclo que se fecha de forma brilhante", comentou.

As surpresas não pararam por aí. Os participantes também conheceram tecnologias capazes de mudar realidades, como a impressão 3D de casas, erguidas do zero em menos de dois dias.

"O evento mostrou um estado que está realmente abraçando a transformação tecnológica e sustentável de forma impressionante", avaliou Grilli. "O que fica claro é que Mato Grosso está se consolidando como uma referência nacional em inovação, unindo duas grandes fortalezas, a indústria e o agronegócio. É o Brasil que inova e que se transforma", destacou.

Avanços e desafios da inovação no estado

Os debates também revelaram desafios enfrentados pelos empresários locais. "Os empresários foram bem diretos sobre os problemas que enfrentam, como a falta de incentivos fiscais, muita burocracia para conseguir recursos para a inovação e a concorrência desleal, porque a fiscalização não trata todos os negócios de forma equânime. Na parte digital, a conversa foi bastante intensa. Por um lado, a inteligência artificial já está fazendo milagres. Tem processos que antes demoravam 15 dias e que hoje se resolvem em cerca de meia hora. Por outro lado, está difícil encontrar gente qualificada para colocar essas tecnologias para funcionar no nível da empresa", explicou Rafael Grilli.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria

Na região Centro-Oeste, Mato Grosso foi o primeiro estado a receber a jornada. Serão seis encontros que irão dialogar sobre a transição ecodigital. Além de Sinop, a caravana da passará por cidades de Goiás, do Mato Grosso do Sul e por Brasília (DF). O encontro regional está marcado para os dias 29 e 30 de outubro, em Goiânia (GO).

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria começou em julho de 2025 e termina em março de 2026, no 11º Congresso de Inovação da Indústria. Neste período, o movimento itinerante percorrerá as 27 unidades da federação para conhecer novas tecnologias com identidade regional, promover diálogos e criar uma rede inovação no país.


Reportagem: Déborah Souza
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

FNE cresce 11% e terá R$ 52,6 bilhões para financiar o Nordeste em 2026



***Recursos representam alta impulsionada pelo crescimento da autoalimentação do fundo.

imagem: Pixabay / reprodução



A partir dos resultados obtidos no primeiro semestre de 2025, estima-se que o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) disponha de R$ 52,6 bilhões para aplicação em 2026. O montante representa um aumento de 11,1% nos recursos em relação ao orçamento de 2025. A projeção foi divulgada pelo Banco do Nordeste (BNB) nesta terça-feira (3), durante o evento de abertura institucional da Programação do FNE para 2026.

Reunião tratou dos recursos que atendem critérios dos órgãos administradores do FNE
De acordo com o BNB, o volume total de aplicações do FNE em 2024 foi de R$ 44,8 bilhões. Até o fim do mês de julho deste ano, foram aplicados R$ 29,2 bilhões da meta de R$ 47,3 bilhões. A programação para o ano de 2026 do FNE prevê que os recursos sejam aportados de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), com foco em infraestrutura urbana, saneamento básico, turismo, cultura e economia criativa, apoio a projetos de inovação, ao desenvolvimento territorial, e à agricultura familiar.

Em nome do ministro Waldez Góes, o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, destacou a relevância do FNE como principal fundo do Brasil destinado à redução de desigualdades e à promoção de desenvolvimento sustentável e inclusivo. "Ainda vivemos com indicadores abaixo da média nacional, e em regiões como Norte e Nordeste a cobertura de saneamento e gestão de resíduos sólidos é insuficiente. Precisamos fortalecer esses instrumentos e reconhecer o engajamento do Banco do Nordeste com a inovação", ressaltou Tavares.

A previsão de aumento na disponibilidade dos recursos do FNE para 2026 se deve, principalmente, ao crescimento da autoalimentação do fundo. Segundo o superintendente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável do BNB, Irenaldo Rubens Soares, o retorno dos financiamentos já concedidos tem crescido de forma consistente: em 2022, R$ 16,2 bilhões dos R$ 27,3 bilhões do fundo vieram de retornos de crédito, e essa parcela deve crescer 144,1% até 2026, superando os repasses do Tesouro Nacional.

"Hoje, quem mais fornece recursos para o FNE é a autoalimentação do fundo. O retorno dos financiamentos cresce mais do que os repasses do Tesouro Nacional", afirmou Soares. "Por isso se busca projetos de qualidade e a redução da inadimplência", completou, indicando que esses cuidados fortalecem a capacidade do FNE de apoiar setores prioritários da região.

Em vídeo apresentado durante a reunião, o presidente do BNB, Paulo Câmara, destacou a importância das diretrizes estabelecidas a partir de 2024 pela Sudene e pelo MIDR. Pelo menos 62% dos recursos devem ser aplicados em setores prioritários, com foco em micro e pequenas empresas, microprodutores rurais e agricultores familiares, conforme determinação do presidente Lula. "Em 2024, o FNE financiou R$ 44,8 bilhões em investimentos. Considerando os R$ 29,2 bilhões contratados apenas no 1º semestre de 2025, teremos mais números recordes esse ano", afirmou Câmara. 

Integração com a Indústria

Neste ano, a integração do FNE com outras políticas públicas dará destaque à Nova Indústria Brasil (NIB), com foco nos crescentes financiamentos à indústria e nas conexões com linhas do fundo e programas como o Novo PAC e ao Plano de Transição Ecológica. Segundo o diretor de Planejamento do BNB, José Aldemir Freire, o banco financiou cerca de R$ 2,5 bilhões para a indústria em 2022. "Em 2026, a expectativa é ultrapassar R$ 6 bilhões, praticamente triplicando o volume de recursos voltados ao setor", apontou.

Freire também informou que está em andamento o edital Chamada Nordeste, iniciativa conjunta do BNB, BNDES, Finep, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com R$ 10 bilhões disponíveis para projetos da NIB. As cinco frentes prioritárias do edital são: energias renováveis, bioeconomia, descarbonização, data center verde e indústria automotiva.

Até a próxima semana, será divulgada a prévia do volume de demandas pelo edital. "A nossa expectativa é que, oferecendo R$ 10 bilhões, a demanda seja pelo menos cinco vezes maior do que o valor disponível", observou o diretor de Planejamento do BNB.

A aplicação dos recursos do FNE, além de cumprir as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com destaque para 15 dos 17 objetivos globais.


Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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Tarifaço: “Empresas americanas se beneficiaram das políticas brasileiras”, afirma embaixador Roberto Azevêdo em audiência nos EUA



***Em pronunciamento no Escritório do Representante Comercial dos EUA, consultor da CNI afirmou que não há evidências de políticas ou práticas brasileiras que prejudiquem empresas americanas e pediu mais cooperação entre os dois países.

imagem: Embaixador Roberto Azevêdo Foto: Agência de Notícias da Indústria / reprodução



O embaixador Roberto Azevêdo, consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), fez a defesa da indústria brasileira durante audiência pública no Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), nesta quarta-feira (3). A sessão faz parte da investigação aberta em julho com base na Seção 301 da Lei de Comércio norte-americana, que analisa se atos ou práticas de outros países são injustificáveis ou restritivas ao comércio dos EUA.

Na sustentação oral, Azevêdo afirmou que os comentários já enviados pela CNI demonstram de forma clara que o Brasil não adota medidas discriminatórias ou prejudiciais. "A noção de que o Brasil está agindo deliberadamente de forma a prejudicar os Estados Unidos é totalmente infundada. Simplesmente não há evidências de que os atos, políticas e práticas em questão discriminem ou prejudiquem injustamente as empresas americanas. Ao contrário, os fatos mostram que as empresas americanas, em geral, se beneficiaram das políticas brasileiras", destacou.

A investigação norte-americana envolve seis áreas: comércio digital, meios de pagamento eletrônico, tarifas preferenciais, propriedade intelectual, mercado de etanol e questões ambientais, como o desmatamento ilegal. Em seu pronunciamento, Azevêdo apresentou argumentos sobre cada um dos pontos e reforçou que o Brasil tem avançado em marcos regulatórios, combate à corrupção, proteção ambiental e garantias jurídicas.

Na audiência, embaixador Roberto Azevêdo também ressaltou a relevância estratégica da relação bilateral. "Somos as duas maiores democracias deste hemisfério. Deveríamos estar conversando um com o outro, não brigando um com o outro. Quaisquer problemas devem ser resolvidos por meio de diálogo e cooperação contínuos. A CNI apoia iniciativas que fortaleçam os laços entre os Estados Unidos e o Brasil, promovam o crescimento econômico e melhorem as condições de mercado em ambos os países", afirmou.

O presidente da entidade, Ricardo Alban, ressaltou que os principais argumentos da confederação para as acusações são os fatos. "No caso do etanol, temos uma relação de muitos anos, somos os dois maiores produtores do mundo. Hoje, o etanol é uma grande matéria-prima para a produção do SAF [Combustível Sustentável de Aviação]. Temos que desmistificar também os problemas do desmatamento, dos meios de pagamento – no caso do PIX –, desmistificar o problema de talvez nós não termos as devidas cobranças na parte do Judiciário e mais outros pontos comerciais que são importantes para que a gente possa ter realmente a explicação baseada sempre em elementos, em estatísticas, na condição econômica e comercial."

Missão empresarial

A audiência pública no Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos compõe a agenda da missão empresarial liderada pela CNI a Washington. O objetivo é abrir canais de diálogo e contribuir com as negociações para reverter ou reduzir o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A comitiva reúne cerca de 130 empresários, dirigentes de federações estaduais e representantes de associações industriais.

A agenda vai até esta quinta-feira (4), com reuniões no Capitólio, encontros bilaterais com instituições parceiras, plenária com representantes do setor público e privado dos dois países.


Reportagem: Déborah Souza
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Este é o Brasil que nós vivemos



***Esta notícia foi veiculada pelo "Jornal da CBN" de 03-09-2025, com os âncoras "Milton Jung" e "Cassia Godoy".

imagem: arquivo / reprodução



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Divulgação: ***Digital WebRadio e WebTv - A Sua Melhor Companhia.

Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / "Jornal da CBN" de 03-09-2025

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Google escapa de vender Chrome e Android, mas...



***Em agosto de 2024, Mehta havia concluído que o Google violou a Seção 2 do Sherman Act, que proíbe monopólios, ao manter barreiras de entrada que reforçaram seu domínio no mercado de buscas..

imagem: arquivo / reprodução


Você poderá clicar aqui e ouvir esta e outras notícias em nosso blog, enquanto ouve músicas ao fundo  https://digitalradiotv.blogspot.com

O Google conseguiu uma importante vitória na Justiça hoje. A Alphabet, que controla a empresa, não precisará vender o navegador Chrome. O sistema operacional Android também saiu ileso. Essa possibilidade estava na mesa depois de um processo antitruste movido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A alegação é de monopólio do motor de buscas mais famoso do mundo.

A decisão de um juiz federal define o seguinte: o Google evita a perda do Chrome, mas não pode firmar acordos de exclusividade que impeçam fabricantes de dispositivos de pré-instalar produtos concorrentes em novos aparelhos. A empresa também deverá fornecer parte de seus dados para a concorrência. A big tech não está satisfeita e vai recorrer - o que pode arrastar o caso nos tribunais por anos.

De qualquer forma, esse já é um julgamento histórico - considerado o mais importante da tecnologia nas últimas décadas. Isso porque estamos falando de como remediar um monopólio, algo sem precedentes nesta era da internet.

Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Olhar Digital

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CNI lidera missão empresarial aos EUA para negociar tarifaço



***Comitiva de 130 empresários e líderes setoriais participa de encontros em Washington para buscar a reversão das tarifas adicionais de até 50% aplicadas a produtos brasileiros.

imagem: Agência de Notícias da Indústria/ reprodução



A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lidera, nesta quarta (3) e quinta-feira (4), uma missão empresarial a Washington (EUA), com o objetivo de abrir canais de diálogo e contribuir com as negociações para reverter ou reduzir o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A comitiva reúne cerca de 130 empresários, dirigentes de federações estaduais e representantes de associações industriais.

A agenda inclui reuniões no Capitólio, encontros bilaterais com instituições parceiras, plenária com representantes do setor público e privado dos dois países e audiência pública na US International Trade Commission, no âmbito da investigação aberta pelo governo americano contra o Brasil, com base na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. O processo avalia práticas comerciais em áreas como comércio digital, serviços de pagamento, tarifas preferenciais, etanol e questões ambientais.


"Estamos trabalhando de forma profissional, eminentemente de forma particular, privada e empresarial. Nesse momento, é muito delicado que nós possamos ter qualquer vontade ou qualquer determinação de aplicar a lei da reciprocidade. Temos momentos tensos, na geopolítica, mas o que nós queremos mesmo é que não seja precipitada nenhuma decisão em que possamos ter essa tratativa e a busca do bom senso", declarou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Entre os setores mais afetados pelo tarifaço e que estarão representados na missão estão máquinas e equipamentos, madeira, café, cerâmica, alumínio, carnes e couro. Grandes empresas como Embraer, Stefanini, Novelis, Siemens Energy e Tupy também integram a comitiva.

A comitiva conta com a participação de dirigentes de oito federações estaduais da indústria: Goiás (FIEG), Minas Gerais (FIEMG), Paraíba (FIEPB), Paraná (FIEP), Rio de Janeiro (FIRJAN), Rio Grande do Norte (FIERN), Santa Catarina (FIESC) e São Paulo (FIESP).

Investigação das práticas comerciais entre Brasil e EUA
No dia 3 de setembro, a CNI, representada pelo embaixador Roberto Azevêdo, participará de uma audiência pública no âmbito da investigação conduzida pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR). O processo foi aberto com base na Seção 301 da Lei de Comércio, que autoriza o governo norte-americano a apurar se políticas ou práticas de outros países configuram barreiras injustas, discriminatórias ou restritivas ao comércio dos EUA.

Os EUA abriram investigação contra o Brasil em julho, englobando temas como comércio digital, serviços de pagamento eletrônico, tarifas preferenciais, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e questões ambientais, incluindo desmatamento ilegal.

A CNI, como representante oficial da indústria nacional, apresentou defesa técnica, afirmando que o Brasil não adota práticas desleais ou discriminatórias capazes de prejudicar a competitividade das empresas norte-americanas. A entidade ressalta que não há fundamento jurídico ou factual para justificar novas tarifas e lembra que o comércio bilateral é historicamente benéfico para ambos os países, com superávit para os EUA e tarifas em níveis baixos.

A entidade também reforça que medidas unilaterais enfraquecem a parceria estratégica construída ao longo de décadas e defende que as divergências sejam tratadas por meio de diálogo bilateral e cooperação técnica, considerados pela entidade como os caminhos mais eficazes para alcançar resultados de interesse comum.

Impactos econômicos
Estudos da CNI já alertaram que as tarifas adicionais podem gerar um impacto negativo de até R$ 20 bilhões no PIB brasileiro e a perda de 30 mil empregos. Atualmente, 77,8% da pauta exportadora brasileira para os EUA enfrentam sobretaxas, atingindo principalmente setores de vestuário, máquinas e equipamentos e produtos têxteis.

Mesmo com a pressão gerada pelo cenário político, Alban busca equilíbrio para o Brasil não perder a razão nas negociações. "Óbvio que o cenário não é tão favorável, que nós temos muitas pressões, mas precisamos ter um conceito, soberania também tem a ver com o bem-estar de todos, com o bem-estar da sociedade, com o bem-estar do setor produtivo. Isso não significa, de modo nenhum, perder a soberania, mas não vamos perder a razão", pontuou.
Para mitigar os efeitos da crise no Brasil, a CNI também entregou ao governo federal um conjunto de propostas que inclui linhas de crédito subsidiadas, postergação de tributos e medidas trabalhistas para preservação de empregos.

Reportagem: Déborah Souza
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / Br 61

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terça-feira, 2 de setembro de 2025

SENAI oferece mais de 84 mil vagas em cursos pagos e gratuitos em todo o Brasil



***Oportunidades incluem cursos técnicos, de qualificação, aperfeiçoamento, aprendizagem industrial e formação continuada, em modalidades presenciais, semipresenciais e à distância.

imagem: Agência de Notícias da Indústria / reprodução



O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) está com 84.306 vagas abertas em cursos gratuitos e pagos em diversas áreas, como construção civil, design, moda, produção de alimentos, segurança e tecnologia. A oferta contempla tanto cursos presenciais nas unidades do SENAI espalhadas pelo país quanto cursos no Futuro.Digital, plataforma online de educação da instituição.

Do total, 9.926 vagas são oferecidas diretamente pelas escolas do SENAI em estados selecionados, enquanto a plataforma Futuro.Digital reúne 74.380 vagas em diferentes modalidades de ensino, desde microcursos até pós-graduação e MBA.

De acordo com o gerente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Mateus Simões de Freitas, a ação é fruto de um planejamento que busca equilibrar volume e qualidade na formação de profissionais. "Precisamos formar uma grande quantidade de profissionais em áreas de real demanda da indústria brasileira", afirmou.

O dirigente explica que a oferta é baseada em estudos sobre o comportamento do mercado de trabalho. "O SENAI avalia o comportamento do mercado, as principais profissões que a indústria está demandando e então realiza sua oferta para os diversos setores de todo o Brasil", completou.

Cursos do SENAI: vagas por estado
Os interessados devem se inscrever nos sites regionais do SENAI ou na plataforma Futuro.Digital, onde estão disponíveis informações detalhadas sobre preços, carga horária, certificação e grade curricular. Em alguns estados, há vagas gratuitas pelo Programa SENAI de Gratuidade Regimental, voltadas principalmente para pessoas de baixa renda.

  • Distrito Federal: 811 vagas gratuitas em cursos de aperfeiçoamento, qualificação profissional e técnicos. Inscrições no site do SENAI-DF.
  • Mato Grosso: 1.100 vagas em cursos como agricultura de precisão, eletricista industrial, informática e operador de empilhadeira. Inscrições no site do SENAI-MT.
  • Paraíba: 1.167 vagas, sendo 962 presenciais e 205 à distância, em cursos como técnico em automação, programador de sistemas automatizados e técnico em segurança do trabalho. Inscrições no site do SENAI-PB.
  • Paraná: 3.843 vagas, sendo 2.545 presenciais e 1.298 à distância, em áreas como construção de obras, desenvolvimento de sistemas, química, produção alimentícia e segurança. Inscrições no site do SENAI-PR.
  • Rio Grande do Sul: 2.400 vagas para 80 cursos presenciais em 33 unidades, incluindo eletricista predial, programação e tecnologias de soldagem. Inscrições no site do SENAI-RS.
  • Tocantins: 605 vagas em 29 cursos presenciais, como eletricista instalador residencial, mecânico de ar-condicionado e marketing digital. Inscrições no site do SENAI-TO.

Reportagem: Déborah Souza
Fonte:  DigitalRadioTv / Divulga no Blog / RFI - Paris (Fr) / Br 61

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